terça-feira, 14 de setembro de 2010

Caras Pintadas!

Brasileiros e Brasileiras como Sujeito da História!


Caras-pintadas foi um movimento estudantil brasileiro realizado no decorrer do ano de 1992 e tinha como objetivo principal o impedimento do Presidente do Brasil e sua retirada do posto. O movimento baseou-se nas denúncias de corrupção que pesaram contra o presidente e ainda em suas medidas econômicas, e contou com milhares de jovens em todo o país. O nome "caras-pintadas" referiu-se à principal forma de expressão, símbolo do movimento: as cores verde e amarelo pintadas no rosto.

 




















segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Diretas Já!

 - Luta contra a Ditadura Militar -

   

O Regime militar no Brasil, iniciado com o golpe de 31 de março de 1964, resultou no afastamento do Presidente da República de jure e de facto, João Goulart, assumindo o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado instituiu uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares justificaram o golpe sob alegação de que havia uma ameaça comunista.

Cálice
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque e Gilberto Gil

Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...(2x)

Como beber                                                           
Dessa bebida amarga
Tragar a dor
Engolir a labuta
Mesmo calada a boca
Resta o peito
Silêncio na cidade
Não se escuta
De que me vale
Ser filho da santa
Melhor seria
Ser filho da outra
Outra realidade
Menos morta
Tanta mentira
Tanta força bruta...

Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...

Como é difícil
Acordar calado
Se na calada da noite
Eu me dano
Quero lançar
Um grito desumano
Que é uma maneira
De ser escutado
Esse silêncio todo
Me atordoa
Atordoado
Eu permaneço atento
Na arquibancada
Prá a qualquer momento
Ver emergir
O monstro da lagoa...

Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...

De muito gorda
A porca já não anda
(Cálice!)
De muito usada
A faca já não corta
Como é difícil
Pai, abrir a porta
(Cálice!)
Essa palavra
Presa na garganta
Esse pileque
Homérico no mundo
De que adianta
Ter boa vontade
Mesmo calado o peito
Resta a cuca
Dos bêbados
Do centro da cidade...

Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...

Talvez o mundo
Não seja pequeno
(Cálice!)
Nem seja a vida
Um fato consumado
(Cálice!)
Quero inventar
O meu próprio pecado
(Cálice!)
Quero morrer
Do meu próprio veneno
(Pai! Cálice!)
Quero perder de vez
Tua cabeça
(Cálice!)
Minha cabeça
Perder teu juízo
(Cálice!)
Quero cheirar fumaça
De óleo diesel
(Cálice!)
Me embriagar
Até que alguém me esqueça
(Cálice!)


Brasileiros e Brasileiras como Sujeito da História!
Diretas Já! 
  
 O movimento agregou diversos setores da sociedade brasileira. Participaram inúmeros partidos políticos de oposição ao regime ditatorial, além de lideranças sindicais, civis, artísticas, estudantis e jornalísticas. Dentre os políticos, destacaram-se Tancredo Neves, Leonel Brizola, Miguel Arraes, José Richa, Ulysses Guimarães, André Franco Montoro, Dante de Oliveira, Mário Covas, Gérson Camata, Orestes Quércia, Carlos Bandeirense Mirandópolis, Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo Suplicy, Roberto Freire, Fernando Henrique Cardoso e muitos outros.

Coração de Estudante - Milton Nascimento
http://www.youtube.com/watch?v=Bi6lacAc0Zo&feature=related

"A  ditadura  não  impôs  um  regime  por  duas  décadas  pelo simples  uso  da  força."

Atualidade. Sincretismo religioso no século XXI


Quem se diz de uma religião cristã e acredita em reencarnação é porque na verdade não sabe o que é ser cristão. E essa falta de conhecimento nos tem levado ao sincretismo religioso do século XXI.

Se no passado o sincretismo religioso no Brasil se deu principalmente pela miscigenação da cultura de brancos, negros e índios, hoje, penso que ele se deve principalmente pela falta de conhecimento!



Meu coração dói com a falta de conhecimento do ser humano em relação a Deus! Por que só Ele realmente o libertará! Jesus disse: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32

Como meu coração clama para que o ser humano encontre a LIBERDADE!

Nota:
Meu revisor de texto, meu filho caçula Leonardo Brasil, me perguntou: mãe a sra. é contra ao sincretismo religioso? Eu respondi: a questão não é ser contra ou a favor do sincretismo religioso. No passado ele foi, dentre outras, a defesa das crenças de um povo! Mas hoje, penso que ele caracteriza o ser humano perdido quanto à fé.

O que tem acontecido é que as pessoas vão crendo naquilo que mais lhe aprovem! E não na profissão de fé de cada religião. E isso acontece por falta do conhecimento e do comodismo religioso. E é justamente neste ponto que expresso minha opinião.

Ele disse: então a sra. precisa explicar isso! Portanto essa nota tem esse objetivo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Em algum dia escrevi!!!

O homem cria o mundo em que vive... e já não suporta mais o mundo em que ele mesmo insiste em criar!


Quem constrói a História?

O Ser Humano em Adaptação.
Texto de Paulo Freire.


Indiscutivelmente do ponto de vista biológico, talvez nenhum outro ser tenha desenvolvido uma capacidade de adaptação as circunstâncias maior do que o homem e a mulher. A adaptação no ser humano é um momento apenas para o que eu chamo, a sua ou da sua inserção. O que é que, qual é a distinção que eu faço entre adaptação ao mundo e inserção no mundo. A distinção é a seguinte, é que na adaptação, há uma adequação, há um ajuste do corpo as condições materiais, as condições históricas, as condições sociais, geográficas, climáticas etc. E na inserção, o que há, é a tomada de decisão, no sentido da intervenção no mundo.

Por isso mesmo eu recuso qualquer posição fatalista diante da história e diante dos fatos, eu não aceito, por exemplo, expressões como; é uma pena que haja tantos brasileiros e tantas brasileiras morrendo de fome, mas afinal a realidade é essa mesma. Não. Eu recuso como falsa, como ideológica essa afirmação, nenhuma realidade é assim mesmo, toda a realidade esta aí submetida à possibilidade de nossa intervenção nela. 

Eu não tenho dúvida nenhuma que a história da luta pela justiça rural e agrária nesse país, que hoje o Movimento dos Sem Terra explicita, numa posição que não diria final, mas numa posição crítica de quem se assume como sujeito da história, revela a superação da posição inicial da adaptação, da adequação, inclusive como uma forma de defesa

Para mim uma das preocupações minhas, uma das razões de minha luta, uma das razões de minha presença no mundo, é exatamente a de que como educador, eu posso contribuir para uma assunção crítica da possibilidade da passividade, para que se vá além dessa passividade, no que chamo de posturas rebeldes e de posturas criticamente transformadoras do mundo.

http://www.youtube.com/watch?v=Ul90heSRYfE&feature=related

O Ser Humano em Evolução.
Texto de Paulo Freire.



Eu acho que nós somos homens e mulheres, seres inacabados, mas com uma diferença radical em face do inacabamento das árvores, do inacabamento dos outros bichos por exemplo. E no momento mesmo em que nos tornamos capazes de nos saber inacabados, seria uma imensa contradição se ao mesmo tempo, não nos inseríssemos num movimento que é permanente e que é um movimento de busca, um movimento de procura.

O processo em que nos inserimos de permanente busca, eu venho chamando de vocação do ser mais. Na busca ou no processo de busca da completude dessa vocação do ser mais, nos perdemos também, quer dizer, estamos a uma indiscutível possibilidade de distorcer o processo de busca do ser mais, e a essa distorção, eu chamo de desumanização, quer dizer a desumanização por isso mesmo não é virtuosa, a desumanização é um acidente trágico a que nós estamos sujeitos, no processo de buscar a nossa humanização crescente.

O que nós temos pela frente é exatamente essa caminhada, em que ser e deixar de ser, se embatem. Haverá sempre a possibilidade das trágicas desistências de ser. A grande tarefa nossa de passar pelo mundo é exatamente a da briga constante, permanente, pela busca do ser mais.

http://www.youtube.com/watch?v=fBXFV4Jx6Y8

Textos extraídos da última entrevista com Paulo Freire realizada em sua casa no Alto Sumaré, zona oeste de São Paulo, por Luciana Burlamaqui.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Postagens...

Olá!
Fiquei muito em dúvida de como prosseguir o blog!

As postagens seguintes deveriam ter uma seqüência? Nesse caso, a partir de que fato histórico eu deveria iniciar? Há 2010 anos de Cristo? Da história do Brasil? Do século XV? Ou ainda, No principio... Ou seria mais interessante seguir de acordo com minhas emoções no decorrer dos estudos e das postagens?


Sim estudos! Terei de estudar e ler muito para fazer o que me proponho, pois ter uma visão de mundo para si mesma é uma coisa e expô-la a apreciação de muitos com coerência e propósito, é outra bem diferente.


Então decidi pela segunda opção: postar de acordo com meus estudos e minhas emoções. Afinal meu propósito não é relatar a história, isso nós já temos nos livros, meu propósito é mostrar como essa história se constrói!

Minha decisão por essa opção não vai me impedir de fazer o que me propus na postagem anterior, ou seja, analisar fatos históricos e a sociedade de hoje.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Século XXI - Qual a História Existencial?



Na postagem Primórdios da minha crítica falei de como passei a ser uma pessoa crítica e do meu desejo de compartilhar com os internautas minha idéia de mundo a partir da análise da história como sugerido no nome do blog.

Nos tópicos Uma nova reforma protestante? e Eu levo o desencanto de todo um século... Fernando Pessoa. Tento mostrar, talvez ainda muito discretamente, que o ser humano é diretamente influenciado pelas relações sócio-econômica política e religiosa em sua busca existencial. E que essas relações tem o tornado Inimigos da fé.

Na postagem seguinte compartilhei com vocês a introdução, o sumário e as referências das pesquisas do estudo que fiz sobre a História do Cristianismo. Os assuntos do sumário deverão fazer parte de outras postagens. Tenho como objetivo comparar as expectativas desses fatos históricos com seus reais resultados. Analisando fatos históricos e a sociedade de hoje.

Continuando na minha linha de pensamento, trago agora a TEORIA de um médico psiquiatra, psicólogo social, cientista e escritor, o Dr. Augusto Cury.

Teoria da Inteligência Multifocal
Teoria que estuda os fenômenos que constroem as cadeias do pensamento (como se produz o mundo das idéias), também estuda os fenômenos que transformam a energia emocional, o papel da memória e como o “eu” que representa a vontade consciente, a capacidade de escolha se desenvolve ao longo do processo da formação da personalidade.

http://www.youtube.com/watch?v=hdW-mYnRm6o&feature=player_embedded

Tem como meta conduzir cada ser humano a ter ferramentas intelectuais e emocionais para conquistar excelência de vida nos amplos aspectos: sabedoria, arte de pensar, arte da solidariedade, arte de empreender e o prazer de viver numa sociedade estressante.

http://www.itu.com.br/conteudo/detalhe.asp?cod_conteudo=8604&adm=1

domingo, 15 de agosto de 2010

Eu levo o desencanto de todo um século... Fernando Pessoa

Autobiografia sem fatos
[1]
Nasci em um tempo em que a maioria dos jovens haviam perdido a crença em Deus, pela mesma razão que os seus maiores a haviam tido – sem saber porquê. E então, porque o espírito humano tende naturalmente para criticar porque sente, e não porque pensa, a maioria desses jovens escolheu a Humanidade para sucedâneo de Deus.

Pertenço, porém, àquela espécie de homens que estão sempre na margem daquilo a que pertencem, nem vêem só a multidão de que são, senão também os grandes espaços que há ao lado. Por isso nem abandonei Deus tão amplamente como eles, nem aceitei nunca a Humanidade. Considerei que Deus, sendo improvável, poderia ser, podendo pois dever ser adorado; mas que a Humanidade, sendo uma mera idéia biológica, e não significando mais que a espécie animal humana, não era mais digna de adoração do que qualquer outra espécie animal.

Este culto da Humanidade, com seus ritos de Liberdade e Igualdade, pareceu-me sempre uma revivescência dos cultos antigos, em que animais eram como deuses, ou os deuses tinham cabeças de animais. Assim, não sabendo crer em Deus, e não podendo crer numa soma de animais, fiquei, como outros da orla das gentes, naquela distância de tudo a que comummente se chama a Decadência.

 A Decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida.

O coração, se pudesse pensar, pararia. A quem, como eu, assim, vivendo não sabe ter vida, que resta senão, como a meus poucos pares, a renúncia por modo e a contemplação por destino? Não sabendo o que é a vida religiosa, nem podendo sabê-lo, porque se não tem fé com a razão; não podendo ter fé na abstração do homem, nem sabendo mesmo que fazer dela perante nós, ficava-nos, como motivo de ter alma, a contemplação estética da vida. E, assim, alheios à solenidade de todos os mundos, indiferentes ao divino e desprezadores do humano, entregamo-nos futilmente à sensação sem propósito, cultivada num epicurismo sutilizado, como convém aos nossos nervos cerebrais.
Retendo, da ciência, somente aquele seu preceito central, de que tudo é sujeito às leis fatais, contra as quais se não reage independentemente, porque reagir é elas terem feito que reagíssemos; e verificando como esse preceito se ajusta ao outro, mais antigo, da divina fatalidade das coisas, abdicamos do esforço como os débeis do entretenimento dos atletas, e curvamo-nos sobre o livro das sensações com um grande escrúpulo de erudição sentida.

Não tomando nada a sério, nem considerando que nos fosse dada, por certa, outra realidade que não as nossas sensações, nelas nos abrigamos, e a elas exploramos como a grandes países desconhecidos.

E, se nos empregamos assiduamente, não só na contemplação estética mas também na expressão dos seus modos e resultados, é que a prosa ou o verso que escrevemos, destituídos de vontade de querer convencer o alheio entendimento ou mover a alheia vontade, é apenas como o falar alto de quem lê, feito para dar plena objetividade ao prazer subjetivo da leitura. Sabemos bem que toda a obra tem que ser imperfeita, e que a menos segura das nossas contemplações estéticas será a daquilo que escrevemos. Mas imperfeito é tudo, nem há poente tão belo que o não pudesse ser mais, ou brisa leve que nos dê sono que não pudesse dar-nos um sono mais calmo ainda. E assim, contempladores iguais das montanhas e das estátuas, gozando os dias como os livros, sonhando tudo, sobretudo, para o converter na nossa íntima substância, faremos também descrições e análises, que, uma vez feitas, passarão a ser coisas alheias, que podemos gozar como se viessem na tarde. Não é este o conceito dos pessimistas, como aquele de Vigny, para quem a vida é uma cadeia, onde ele tecia palha para se distrair. Ser pessimista é tomar qualquer coisa como trágico, e essa atitude é um exagero e um incômodo. Não temos, é certo, um conceito de valia que apliquemos à obra que produzimos. Produzimo-la, é certo, para nos distrair, porém não como o preso que tece a palha, para se distrair do Destino, senão da menina que borda almofadas, para se distrair, sem mais nada. Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde ela me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cômodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero. Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência. Gozo a brisa que me dão e a alma que me deram para gozá-la, e não interrogo mais nem procuro. Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. Se não o lerem, nem se entretiverem, será bem também.
"Livro do Desassossego", Fernando Pessoa . (Grife meu)

Uma nova reforma protestante?

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI161499-15228,00-A+NOVA+REFORMA+PROTESTANTE+TRECHO.html

Essa reportagem chamou muito minha atenção, pois ela foi de encontro com minha idéia na conclusão do meu trabalho mencionado na postagem anterior. Nele concluímos como resultado do desenvolvimento de todo o trabalho e do conhecimento adquirido que a Reforma precisa ser continuada...

(Para aumentar o texto é só clicar nele)
Página nº 14 
 
Continuação da pg nº 14

Página nº 15

Mas o mais maravilhoso de tudo foi ter, há alguns dias, a oportunidade de conhecer o sentimento de alguém que viveu no ápice desse processo histórico, Fernando Pessoa. (próxima postagem)

Primórdios da minha crítica.

Há muito queria criar um blog para compartilhar minha idéia de mundo com os blogueiros e internautas. Mas sempre ficava  para  depois, e depois. Nos últimos dias dois  fatos  me  remeteram ao desejo  do  blog:  uma reportagem na revista época sobre os novos protestantes e um texto de Fernando Pessoa.

Para falar sobre esse assunto, me remoto ao primeiro momento quando ao ficar a par de que pessoas tomavam posicionamentos a partir do que estudavam fiquei pasma!
A ignorância pasma ou espanta-se, mas não admira. - Marquês de Maricá.

Morei um ano (no ano de fazer 18 anos) na vila militar da aeronáutica em Fortaleza e fiz amizade com a família Oliveira Damasceno. Em especial com Alice Cristina que tinha mais ou menos uns 10anos e era filha única entre três irmãos. Sempre que possível estava com ela e nos divertíamos muito dançando ou jogando bola. Também gostava de brincar com os meninos e muitas vezes os carreguei nas costas, brincando de cavalinho ou simplesmente correndo com eles, era sempre uma grande farra. Depois desse ano seguimos outros caminhos, mas tivemos oportunidades de nos reencontrar e em um desses reencontros Alice critica a Igreja Católica Apostólica Romana com base na história.

Somente depois de um bom tempo me deparo novamente com críticas a Igreja Católica. Foi quando um casal amigo nos convidou a fazer com eles estudos bíblicos. Aí o negócio foi sério!

Graças a Deus logo em seguida tive a oportunidade de entrar para a Faculdade de Teologia, a FATECE. E em setembro de 2004 estudando a História do Cristianismo II fiz um trabalho sobre o capítulo Inimigos da fé, do livro O CRISTIANISMO ATRAVÉS DOS SÉCULOS – Uma História da Igreja Cristã de Cairns. Pertinente aos fatos relatados no inicio da postagem e que terei o prazer de compartilhar com vocês. Também foi muito importante pra mim as cadeiras de Psicologia da Educação e de Pedagogia, pois me preparam para compreender melhor o processo do conhecimento. No meu tempo de escola não se preparava pessoas críticas nem se respeitava o processo de conhecimento de cada um. O professor era o detentor único do conhecimento e o todo poderoso em sala de aula.